domingo, 31 de outubro de 2010

Pen.II



"Aprecio aqueles que têm uma boa história para contar...
E que fazem de seu desfecho sua obra-prima!"



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ainda uma incógnita



Começar e terminar com uma grande idéia.
Sentir e executar aquele ensejo... somente seu!
É tão leve!
Surgi no instante adequado.
Faz-nos pensar que é algo além.

[...]

Transborda cada segundo mais.
Impossível contenção!

Tão mágico que me atenta a achar que és uma linguagem.
Linguagem loquaz.
Linguagem inata.
É todo seu!

A minha neste momento não está bem.
Está contígua mas não ativa.
Afinal, quem conseguiria defini-la?

Precisa-se de inspiração para inspirar.
E também um bocado para a definição da tal.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Frequente



Morada singela mas tem todo coração.
Marcada à ferro e fogo.
E alguém usucapi suas terras e mente.

O rapaz vai caminhando e errando vira errante.
Aquela mente inzona e confundi a força.
Deu como solução repristinar esse chão.

O seu Néscio não tem culpa de nada, não!
Foi vítima do seu Lacaio!
Tamanho poderio desleal.



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pen.I




"Tenho pena por pensar errado
e receio por pensar certo."


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Suposta Descoberta




Antes não era.
Agora eu sou.
Digo aprendi a ser...
Portanto eu sou!
Sou capaz de modificar uma vida, duas ou miríades.
Parece esse ser o meu poder.
Uma coincidência ou angariação?


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cultura?



...um momento de espera...em meio à palavras de contra-agrado
Objetos e objetos cursam e rasgam o tangível e o intangível, inopinado.
O instante torna-se perpétuo e o destino já está selado.

Mas o que seria toda essa confusão?!
Um princípio religioso contrariado pela sua própria criação?
Uma brutal forma de contestação?
Ou apenas ações para chamar a atenção?
Ah! Vamos acreditar na origem de uma anistia religiosa! Por obséquio!
Ou até quem sabe em uma catarse dessas mentes inválidas e vazias.

Agora todos deixam o recinto.
Sorrindo e com ares realizados.
Eles decidiram sobre uma vida sem ao menos considerarem o litígio.
E o litígio deu lugar ao julgamento lítico.
Pare!, Pare!, Pare!
[...]
Não adianta aclamar!
Ninguém ouve ao som que não ecoa.
Ninguém ouve a voz de sua maior vontade.

Esta não é uma sociedade laica, mas deveria ser.
Esta não é uma sociedade comandada por astutos, mas deveria ser.
Esta ferida é vermelha, mas o futuro brando e branco é esperado. E ele vai ser!


terça-feira, 10 de agosto de 2010

De jeito tomado


Longa espera
É neste momento que ficamos.
Sempre continuo a pensar no que se tem a fazer
Hoje é o dia em que você divide as coisas.
Quando diziamos a vontade
O que era pouco pra você
Exagerava no que era demais pra mim.
Deixe este lenço secar na luz do dia
Ele já está pra lá de machucado.
Flagelos e impulsos
Dores que vão embora.



terça-feira, 13 de julho de 2010

Afinal...



Será que nós, seres humanos, deveríamos nos sentir como nos sentimos de fato?
Não é tudo muito abstrato e ao mesmo tempo concreto?
Sentimos o concreto, desapercebemos o tal do abstrato...
Que coisa!
Tudo isso é controlado!
Parece que não somos seres racionais ou aquele tal de concreto
Somos seres controlados...
Controlados por algo extraordinário e sem vida
A propósito...
O que é a vida mesmo?!


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Começo do Fim



Minha cara,
A cada novo hoje as tribulações solidificam...
Eu digo sim mais e mais.
O que penso de você, de você penso que és histrião.
Não quero seu afinco. Ele serve de ilécebra ao meu universo variável.
Completamente inconstante.
Ah, nem me diga!
É sim, é sim!
Isso tudo não passa de lábeus.
Devo-lhe, devo-lhe... Por obséquio, como devo-lhe.


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Esta pessoa como eu


Esta pessoa reclama de sua exaustão, mas odeia ter tempo.

Nada de pragmatismo em sua existência.

De início começou omitindo para não aparentar descredibilidade, mas já é tempo de luta e conquista.

Esta pessoa é assim como eu.

Esta pessoa tem medo, anseios e confusões!

Totalmente confusa.

Sem conclusões!


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Procura para cumprida


É um novo... novamente.
Epóca de festejo próprio e de movimentos contínuos.

Bom humor, bom humor...

Agora concentro-me. Há uma tarefa a se executar.
Não sei o tema, mas vejo cash.



sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia?



O que conhecemos como dia seria na verdade o que conhecemos como insólito ou, na verdade, o período de 24 horas descartado por nosso carácter?



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Voltando


Perdi o fio.
Um emaranhado.
Toda a meada.

Dentre luzes e agulhas,
Túneis e palheiros,
O verbo angariar é no gerúndio.
E no genuíno.

Agora estás mais claro.
Estás voltando...
Voltando...
Voltando...


sábado, 13 de fevereiro de 2010

O daqui a pouco



[...]

Falta pouco para daqui a pouco.
Daqui a pouco é amanhã,
Semana que vem,
Ou ano que vem.

Falta muito pouco para daqui a pouco.
Daqui a pouco é o fim.



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Iminente não, sim



A melodia externa-interna e desesperada ecoa aos ares inóspitos.
A vida, então, consta como insípida.
Cria-se vontade própria,
Asco alheio.

Um adeus parece breve.
Isso tudo não é breve.
Vascas freqüentes,
Momentos morosos.

Murmúrios deixados,
Faz-se a agonia no tempo presente.
Que frenesi!

Assim ficarás.
Um pedaço da morte, e não um soneto.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

?



Qual a impressão que você tem ao olhar minha cara?
E que impressão você tem ao olhar a cara dele?
E a dela?
E daquele outro?
E desse aqui?
E daquela lá do lado?
Culpa minha não é se é essa a impressão que tenho ao te ver.



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

No eu mesmo



Eu falo pra eu mesmo,
(Certo e errado).
Eu minto pra eu mesmo.
Eu iludo eu mesmo.
Eu escrevo pra eu mesmo.
Eu crio um eu lírico no eu mesmo.
Eu crio um eu não-lírico no eu mesmo.

E esse sou eu mesmo,
e quem sabe um dia eu deixo de ser eu mesmo.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sonhos de uma vida



Os sonhos de uma vida vão de lúdicos a uma morte serena.
Vão de momentos enfatuados próprio a alheios.

Os sonhos de uma vida não se hierarquizam
E sim, se valorizam.

[...]

Sonhamos com moedas correntes.
Sonhamos locupletarmos para assim, orçarmos a riqueza.

Sonhamos com o emprego ideal, com o carro do ano, com a casa quitada.
Sonhamos em manter a linhagem, ter momentos de admiração.
E sonhamos com a força mais pujante existente.

Eu sonho, tu sonhas, todos nós sonhamos.
E apenas um sonho é comum a todos:
“Sonhamos desejos, e desejamos sonhar...
Sonhar ser feliz.”



domingo, 24 de janeiro de 2010

Um homem de fé



Lágrimas quase latentes brilham ao ver o ser de fé.
Este é um homem de fé.
Suas palavras têm ternura.
Têm emoção para dar e vender.
Ele não vende.

Declina qualquer material.
Seu lema é pureza
Não alijas.
Este é um homem de fé.
Um grande homem de fé.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Conjuntura


Meu jeito é acanhado.
Sou fechado.
A vergonha toma conta,
Até mesmo em momentos casuais.

Não sei o que acontece.
Algo é distinto.
Algo não pertence a mim.
Não sei o que acontece.

Palavras somem na procura.
O jeito é não procurar.
O jeito é prosseguir sem paradas.
Sem paradas.

O melhor é sair,
Sair daqui.
Não tenho escolha.
Tem visita.



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Assim vivemos...


Vivemos de sonhos e quimeras,
recordações e saudades.

Vivemos lamentando pelo que é valorizado por minorias.
E valorizamos o absentismo de princípios.

O tédio inconformado por nós amalgama na racionalidade dos seres.
Deixando-nos assim, estáticos.

Um dia percebemos o que não fora feito.
E perde-se a vontade de prosseguir no ciclo concebido.

Sentimentos efêmeros, porém constantes na linha atemporal do eu próprio.



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Eu



Dias corriqueiros se tornam vis.
Os amuos perpetuam dentre o puritanismo.
A exaustão no corpo é definitiva.
O ser canhestro apresenta-se no garbo.
O poder de subjetividade encontra-se em seu apogeu... Será?



sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Atemporal


Do acolhedor fito o céu semiaberto.
O olhar é contundente, visa o lôbrego,
enquanto o reflexo devaneia a linearidade do preito.

Em contrário, falsas efígies criam eloquências e ilusões em seus alicerces,
que insistem em desfechar no clichê eclesiástico.

Tudo existe em meio a contemplação que, por sua vez, não denota acaso.



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Com pesar

As perguntas não calam
Os pirrónicos se intercalam.

Tudo não passa de grilhões d'água
ao redor de mentes cândidas

O alento dessa plebe
reside no amparo.

E qual será o porvir?




terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O momento

O momento é tonante,
diz-se em seu significado primário.

O momento plange por efeito da condensação de um estado.

O momento deixa de ser tonante, deixa de planger.

O momento é de bonança.

O momento deixa de ser presente e torna-se passado.





sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Sentado aqui

Sentado aqui
Observo, ouço e aprendo.
Aprendo agruras enfermas e genealogias.

Ouço os males que são martelados
mas não são agonizados.

Observo a cerca, os verdes, o animal ao lado
e o céu metafísico.

E estou apenas sentado aqui.